O ouriço do mar é o grande protagonista do festival na Ericeira. Mas se a ideia é dar a provar uma iguaria pouco conhecida de muitos, o evento não se resume a isso.
Além da componente gastronómica, há sessões para dar a conhecer a espécie, o seu habitat e os fatores sociais e ambientais que a ameaçam.
A proteção desta criatura marinha é mesmo o mote das Jornadas Técnicas que se realizam na Casa da Cultura Jaime Lobo e Silva. Localizada no centro da vila da Ericeira, é lá que vão decorrer no dia 1 de abril um conjunto de sessões e palestras dedicadas à investigação e projetos relacionados com a preservação do ouriço-do-mar.
Investigadores do MARE – Centro de Ciências do Mar e do Ambiente – vão fazer o ponto da situação sobre a pesca e o cultivo do ouriço-do-mar, bem como as estratégias para levar a cabo a sua exploração económica sem provocar impactos nas populações selvagens.
Além disso, explica a organização, “serão também apresentados os projetos candidatos ao MAR 2020 – Ouriceira Mar – que integra o estudo sobre a ecologia e a exploração de ouriços-do-mar na Ericeira e regiões adjacentes – e o Ouriceira Aqua – que visa criar as bases para o cultivo da espécie na região e em Portugal”.
Durante os restantes dias do Festival do Ouriço do mar, há experiências gastronómicas nos 24 restaurantes aderentes, com o ouriço do mar em destaque nas ementas.
As sessões de show cooking pedagógicos e as degustações decorrem nos sábados dias 1 e 8 abril, à tarde, no Mercado Municipal da Ericeira.
