A iniciativa da carta partiu do Vice-presidente do Grupo PPE, o espanhol Esteban Gonzalez Pons e foi subscrito por todos os deputados do grupo europeu do PSD e por um vasto grupo de deputados de várias delegações.
A assinatura da carta foi mesmo assinalada com uma cerimónia realizada esta manhã no Parlamento Europeu em Bruxelas, liderada pelo presidente do Grupo Parlamentar, o alemão da CSU, Manfred Weber.
“Esta posição conjunta que subscrevi desde a primeira hora tem uma relevância política que só pode ter como consequência um pedido de formal de desculpas e a apresentação da demissão do presidente do eurogrupo", defende Paulo Rangel, em comunicado.
Rangel, que foi dos primeiros a condenar as palavras do ministro das Finanças holandês, considera que "perante a gravidade das declarações de caráter ofensivo e discriminatório não pode haver contemplações".
O deputado José Manuel Fernandes, coordenador do grupo PPE para a comissão dos orçamentos, que representou o chefe da delegação portuguesa do PSD na cerimónia oficial de assinatura da carta pela direção do Grupo PPE diz que Jeroen Dijsselbloem não tem outra opção senão resignar.
"O Presidente do Eurogrupo tem de ser credível e capaz de unir. A atitude maniqueísta de Dijsselbloem divide e desagrega", defende o social-democrata.