Pedro Dias, o protagonista dos crimes de Aguiar da Beira, foi acusado pelo Ministério Público (MP) de três crimes de homicídio na forma tentada, dois crimes de homicídio qualificado, três crimes de sequestro e vários crimes de roubo.
Os crimes ocorreram em outubro de 2016 e, passado apenas cinco meses, o coordenador da Polícia Judiciária da Guarda, José Monteiro, concluiu a investigação e remeteu-a ao MP, que agora deduziu acusação.
As diversas perícias realizadas – nomeadamente, a impressões digitais encontradas nas armas e a vestígios hemáticos (sangue) -, bem como o cruzamento de registos telefónicos, a localização dos telemóveis do suspeito e das vítimas, e ainda os depoimentos de testemunhas permitiram aos invetsigadores colocar Pedro Dias em todos os locais dos crimes.
A testemunha chave da investigação é o militar da GNR sobrevivente, António Ferreira, que continua com uma bala alojada junto à cervical.