Costa rearfima no Parlamento que quer espanhol no Eurogrupo

O primeiro-ministro insiste em De Guindos para o lugar de Dijsselbloem

Depois de o nome de Mário Centeno ter feito manchetes como possível substituto de Jeroen Dijsselboem, depois de o atual presidente do Eurogrupo ter sido amplamente criticado por ter aludido aos países do sul com uma metáfora sobre "aguardente e mulheres", António Costa reafirmou hoje na Assembleia da República que apoiaria Luis de Guindos, espanhol, para a chefia dos ministros das Finanças da zona-euro – apoio que já havia reiterado, precisamente, em entrevista à comunicação social espanhola.

“Apesar de não ser português e não fazer parte da família socialista, faz aliás da família política a que pertence o PSD”, lembrou Costa, sendo que De Guindos é do Partido Popular Espanhol e do Partido Popular Europeu, logo, de uma área do centro-direita distante ao PS.

De Guindos já havia recebido o voto português em 2015 para o Eurogrupo, ainda no tempo de governo de Pedro Passos Coelho, sendo, no entanto, apologista de uma mudança de visão no Eurogrupo.​