Mais de 500 pessoas foram impedidas de entrar em Portugal no ano passado na sequência de alertas de segurança no Sistema de Informação Schengen (SIS), a maior base de dados europeia de controlo de fronteiras, ligada a 29 países. A informação é divulgada hoje pelo Diário de Notícias que dá conta ainda que do total de 537 pessoas, 443 tinham antecedentes criminais, tinham sido expulsos de estados Schengen, eram imigrantes ilegais e estavam sujeitos a ordens de não admissão ou permanência nesta zona de livre circulação. Os outros 94 eram alvo de mandados de detenção europeu e acabaram detidos e extraditados.
Foram ainda detetados 424 estrangeiros que estavam a ser procurados no âmbito de processos judiciais instaurados noutros países europeus. Nestes casos nem sempre se aplica a proibição de entrar em Portugal, mas sim, um pedido de paradeiro. Além disso, foram também referenciados 960 estrangeiros alvo de “vigilância discreta e especial”, a pedido das autoridades.
Os alertas podem ser dados sobre pessoas que não têm direito de acesso ou permanência no espaço Schengen, procuradas a pedido das autoridades judiciais ou policiais, alvo de mandado de detenção europeu, desaparecidas e sobre objetos que possam ter sido roubados ou utilizados em crimes, como armas de fogo, barcos, aeronaves, contentores e documentos.