Seja pelos dotes futebolísticos ou por outros incidentes dentro do campo, Felipe Melo está constantemente envolvido em polémicos. Desta feita, o médio brasileiro de 33 anos, que já passou por clubes como Fiorentina, Juventus, Galatasaray ou Inter de Milão, queixou-se de ter sido alvo de racismo durante o encontro do Palmeiras com os uruguaios do Peñarol (3-2), na Taça Libertadores.
A forma como Felipe Melo deu conta da situação, porém, acaba por ser mais impressionante do que o conteúdo dos insultos que diz ter recebido do uruguaio Gastón Rodríguez. "O cara chamou-me de macaco. Macaco para cá, macaco para lá. Acho que se a televisão tentar focar bem, conseguem apanhá-lo a chamar-nos de macaco. Sou preto mesmo! Ele deve ter algum problema, a mulher dele já o deve ter traído com um 'negão' ou algo assim, mas o que importa é que ganhámos o jogo", disparou o médio canarinho.
Quando questionado sobre se iria denunciar Gastón Rodríguez às autoridades, Felipe Melo respondeu… à Felipe Melo: "Isto excede o futebol. Se eu fosse o Felipe de há algum tempo atrás, dava-lhe um 'socão' ou alguma coisa, mas graças a Deus estou regenerado, tenho aprendido muito e tenho controlado mais o meu ânimo. Como se chama o jogador? É o que marcou o segundo golo deles, não sei o nome dele. Mas é moreno escuro: na época da escravidão ia tomar chibatada igual a mim".
Mais palavras para quê? Só mesmo vendo…