De acordo com dados publicados pelo gabinete de estatísticas chinês, entre janeiro e março deste ano, o Produto Interno Bruto (PIB) da segunda maior economia do mundo chegou aos 18,06 biliões de yuans (2,47 biliões de euros).
O governo chinês fixou para este ano uma meta de crescimento económico de 6,5%, depois de em 2016 ter sido de 6,7%, o valor mais baixo desde 1990.
O objetivo de Pequim é fazer a transição entre uma economia focada no investimento público para um modelo económico de consumo interno.
“Pela primeira vez nos últimos anos, a China começa um ano com um PIB forte”, apontaram os analistas do Australia & New Zealand Banking Group à agência Bloomberg.
“A economia nacional no primeiro trimestre manteve o ímpeto de desenvolvimento estável e sólido”, refere o gabinete de estatísticas em comunicado citado pela agência AFP. Houve “aspectos positivos que continuaram a aparecer e os principais indicadores tiveram um melhor desempenho que o esperado”, acrescenta.
Os dados revelam também que a produção industrial cresceu 7,6%, comparando com a março de 2016 enquanto o consumo cresceu 10,9%. Também o investimento em capital fixo aumentou 9,2% no primeiro trimestre de 2017.
Dados anteriores já tinham mostrado um comércio externo robusto e uma aceleração da atividade industrial, resultado de uma maior produção e procura em fevereiro.