O défice público da zona euro recuou, no primeiro trimestre, para 3,2% do Produto Interno Bruto (PIB) e o da União Europeia (UE) para 3,0%, com Portugal a apresentar o terceiro maior excedente (0,6%), divulgou o Eurostat.
O quinto pedido de pagamento deverá ser submetido em julho, envolvendo o cumprimento de 42 marcos e metas e um montante de 3191 milhões de euros.
Mas há riscos a ter em conta, alerta a Allianz Trade.
País tinha fechado ano de 2023 com um excedente de 1,2%
Fernando Medina considerou que são “excelentes notícias para o país” e que o saldo positivo aumenta a proteção perante a instabilidade e incerteza internacionais, alargando as opções de políticas públicas ao dispor dos portugueses.
Em Portugal, no quarto trimestre de 2023, o PIB avançou 2,2% na variação homóloga e 0,8% face ao período anterior.
Olhando para o conjunto do ano, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 2,3%, após o aumento de 6,8% em 2022, o mais elevado desde 1987
Em debate, Carlos Tavares, economista e ex-ministro da Economia do Governo de Durão Barroso, e Manuel Caldeira Cabral, professor universitário e ex-ministro da Economia do primeiro Governo de António Costa.
O PIB cresceu 2,3% em 2023, mas não é suficiente para a convergência com a União Europeia.
Governo previa um crescimento ligeiramente abaixo: 2,2%.
Fraca produtividade da economia, baixos salários, lentidão da justiça e o enorme peso da fiscalidade são algumas das conclusões da comparação de Portugal com um grupo de oito “países concorrentes”. Nova plataforma digital da BRP utiliza 30 indicadores que espelham a posição competitiva de Portugal em diversas áreas.
A prioridade deve ser crescimento do PIB real na ordem dos 3% ao ano.
O economista Abel Mateus afirma que “a prioridade deve ser crescimento do PIB real na ordem dos 3% ao ano”
“Em ambos os casos, a evolução económica portuguesa deverá ficar acima da média da Zona Euro”, refere a Allianz Trade.
A Nigéria é líder incontestada e distanciada do ranking do FMI. Seguida do Egito e, em terceiro lugar, da África do Sul. Angola abre a segunda metade deste top 10.
O poder de compra em Portugal aumentou 3,4 pontos percentuais em 2022 face ao registado em 2021.
Mas revê em baixa as previsões de crescimento económico
Para Portugal, o gabinete de estatísticas da União Europeia reviu a estimativa anterior de maior crescimento para o terceiro maior, com base em dados de mais Estados-membros.