Fernando Medina considerou que são “excelentes notícias para o país” e que o saldo positivo aumenta a proteção perante a instabilidade e incerteza internacionais, alargando as opções de políticas públicas ao dispor dos portugueses.
Em Portugal, no quarto trimestre de 2023, o PIB avançou 2,2% na variação homóloga e 0,8% face ao período anterior.
Olhando para o conjunto do ano, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 2,3%, após o aumento de 6,8% em 2022, o mais elevado desde 1987
Em debate, Carlos Tavares, economista e ex-ministro da Economia do Governo de Durão Barroso, e Manuel Caldeira Cabral, professor universitário e ex-ministro da Economia do primeiro Governo de António Costa.
O PIB cresceu 2,3% em 2023, mas não é suficiente para a convergência com a União Europeia.
Governo previa um crescimento ligeiramente abaixo: 2,2%.
Fraca produtividade da economia, baixos salários, lentidão da justiça e o enorme peso da fiscalidade são algumas das conclusões da comparação de Portugal com um grupo de oito “países concorrentes”. Nova plataforma digital da BRP utiliza 30 indicadores que espelham a posição competitiva de Portugal em diversas áreas.
A prioridade deve ser crescimento do PIB real na ordem dos 3% ao ano.
O economista Abel Mateus afirma que “a prioridade deve ser crescimento do PIB real na ordem dos 3% ao ano”
“Em ambos os casos, a evolução económica portuguesa deverá ficar acima da média da Zona Euro”, refere a Allianz Trade.
A Nigéria é líder incontestada e distanciada do ranking do FMI. Seguida do Egito e, em terceiro lugar, da África do Sul. Angola abre a segunda metade deste top 10.
O poder de compra em Portugal aumentou 3,4 pontos percentuais em 2022 face ao registado em 2021.
Mas revê em baixa as previsões de crescimento económico
Para Portugal, o gabinete de estatísticas da União Europeia reviu a estimativa anterior de maior crescimento para o terceiro maior, com base em dados de mais Estados-membros.
Ainda assim, Marcelo Rebelo de Sousa chamou a atenção para o facto de a taxa de inflação estar a melhorar e, “provavelmente, vai melhorar a várias velocidades em vários países, em Portugal está a melhorar, isso é um bom sinal”.
Os países com percentagens mais elevadas de impostos e contribuições sociais em percentagem do PIB foram França (48%), Bélgica (45,6%) e Áustria (43,6%), enquanto no extremo oposto ficaram a Irlanda (21,7%), a Roménia (27,5%) e Malta (29,6%), com os rácios mais baixos.
A entidade liderada por Nazaré da Costa Cabral diz ainda que o peso da despesa pública no PIB deverá aumentar de 42,6% em 2023 para 44,5% em 2024. Em termos nominais, a proposta prevê que a despesa cresça 9%, mais do dobro do PIB nominal (4,4%), “impactada pela despesa corrente primária”.
O nível de competitividade das empresas portuguesas é muito baixo quando comparado com o de outros países da União Europeia.