A jovem que morreu esta madrugada no Hospital Dona Estefânia, em Lisboa, não estava vacinada. Esta foi a única indicação sobre este caso fatal dada esta manhã numa conferência de imprensa sobre o surto de sarampo em curso no país, com o diretor-geral da Saúde e o ministro da Saúde a sublinhar que este é um momento duro para a família e que não serão feitos juízos de valor.
Segundo o “Expresso”, a família desta jovem é contra vacinas e adepta da homeopatia.
O ministro da Saúde recusou avançar nesta fase com a obrigatoriedade das vacinas, considerando que podem estar a faltar mensagens de sensibilização aos pais.
Há 23 anos que não havia um caso mortal de sarampo no país.
Atualmente a vacina do sarampo é feita em duas doses: a primeira aos 12 meses e a segunda aos cinco anos, antes da entrada para a escola.