Segundo o Tesouro britânico, "os contribuintes receberam de volta todo o dinheiro” colocado no Lloyds, liderado pelo português António Horta Osório, durante a crise financeira.
Em causa estão 20,3 mil milhões de libras (24,4 mil milhões de euros) recebidos através da venda da posição estatal que se iniciou em 2013 e dos dividendos pagos pela instituição. O Tesouro mantém ainda uma participação de 1,4% no capital do banco.
"A recuperação de todo o dinheiro que os contribuintes injetaram no Lloyds é um marco importante no nosso plano para construir uma economia que funciona para todos", assinalou chanceler do Exchequer (Tesouro britânico), em comunicado.
O responsável adiantou que, durante os próximos meses e consoante as condições de mercado, o Governo também espera alienar a última parcela que detém no capital do Lloyds
"Apesar de ter sido o passo certo para dar apoio durante a crise financeira, o governo não deve estar no negócio de controlar bancos no longo prazo. O sítio certo para eles é no setor privado e eu estou satisfeito em poder dizer que estamos a chegar à altura de vender as nossas últimas ações no Lloyds Bank", acrescentou Philip Hammond.
Horta Osório reagiu ao anúncio com um "enorme orgulho" em toda a equipa do Lloyds. O gestor assinalou que todos "trabalharam incrivelmente ao longo dos últimos seis anos" e que “olhando para o futuro (….) permanecemos absolutamente focados no nosso compromisso de ajudar o Reino Unido a prosperar".