Numa intervenção na sede da sua candidatura na capital francesa, Paris, Marine Le Pen falou de uma “guerra assimétrica” contra o “islamismo radical”. “Os nossos polícias são atacados, porque eles são o símbolo do Estado. A França não é atacada pelo que ela faz, mas pelo que ela é”, defendeu a candidata da extrema-direita.
Segundo a líder da Frente Nacional, que surgiu à comunicação social numa posse marcial, e afirmou que o país estava sobre ataque: “é a guerra”, “todo o nosso território está ameaçado”. A candidata acusou os governos dos Republicanos e dos socialistas de serem responsáveis pela situação de insegurança que se vive em França: “Durante dez anos, sob os governos da direita e de esquerda, tudo foi feito para que nós perdêssemos a guerra”, e acusando diretamente o atual presidente francês, François Hollande, “é um presidente notoriamente derrotado”.
De seguida, a candidata de extrema-direita defendeu a “restauração das nossas fronteiras”, a expulsão de todos milhares de estrangeiros, que constam nos registos policiais como suspeitos de terrorismo, o recrutamento de 15 mil novos polícias, e o encerramento de “mesquitas islâmicas”.