Esta situação e a descrição de crimes que acontecem dentro da PJ deixaram os procuradores e o juiz Carlos Alexandre estupefactos.
Há cerca de um ano estavam a ser detidos o antigo coordenador da Polícia Judiciária Dias Santos, o inspetor Ricardo Macedo e o cabo da GNR Baltazar Silva, suspeitos de tráfico de droga, associação criminosa e corrupção. Foi no início de abril de 2016.
Horas depois, dentro da sala do Tribunal Central de Instrução Criminal, onde estavam, além do juiz Carlos Alexandre, os procuradores do Departamento Central de Investigação e Ação Penal João Melo e Lígia Salbany não paravam de chegar denúncias graves, que até hoje tinham ficado fechadas dentro daquelas quatro paredes.
Partes desse interrogatório, que mais tarde acabaram por chegar ao conhecimento do Tribunal da Relação, no âmbito dos recursos apresentados pelos arguidos, revelam segredos, alegadas irregularidades cometidas pela direção nacional, benefícios que são dados a polícias detidos e a facilidade com que se entra dentro das instalações da PJ e se roubam 33 telemóveis que são a prova de um crime.
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