O contrato, com a empresa estatal chinesa Dongfang Electric Corporation (DEC), para um total de 35 MegaWatts (MW) prevê sete centrais híbridas de 3MW a gasóleo e 2MW de solar.
O negócio com o grupo DEC, especializado na construção de centrais de produção de eletricidade a partir de combustíveis fósseis e fontes renováveis, está avaliado em 241,9 milhões de dólares (225,1 milhões de euros) e envolve várias províncias angolanas.
Além das centrais híbridas, o projeto para, entre outras, as cidades de Sanza Pombo, Sumbe, Cubal ou Bailundo, envolve ainda o "fornecimento, instalação, comissionamento, operação e manutenção" de três centrais de geração de energia a gasóleo.
De acordo com a autorização presidencial para o contrato, revelada pela agência Lusa, estas centrais, de 20 MW cada, são nas cidades de Moçâmedes (província do Namibe), Luena (Moxico) e Menongue (Cuando Cubango).
Angola tem falta de redes para abastecer as zonas mais rurais, precisamente as abrangidas por estas pequenas centrais e a o grupo DEC vai ainda construir linhas de transporte de média tensão, de 15 e 30 KV, associadas a estas centrais.
O país tem um forte défice de electricidade, o que leva a constantes constrangimentos no fornecimento. O censo realizado em 2014 revelou que o acesso à rede eléctrica era garantido a 1,7 milhões de casas (31,9%), quase exclusivamente em zonas urbanas. Na área rural, pouco mais de 48 mil agregados familiares têm electricidade.