Ao reconhecer a derrota presidencial, Le Pen falou no seu “resultado histórico” – passou de 21% para 35% – e tornou-se, como reclamou, “a principal força da oposição em França”. Registando que estas presidenciais demonstraram “uma implosão” do sistema partidário francês (nem o candidato dos socialistas Benoît Hammon nem Fillon, da direita, passaram à segunda volta), Le Pen anunciou que nas legislativas fará uma "profunda transformação da Frente Nacional criando uma nova força política".
A “escolha será entre patriotismo e globalização”, disse. “Estarei à frente desse combate”, disse, prometendo defender “a identidade da França” e o seu “modelo social”. Já tinha telefonado a Macron, a dar os parabéns, a quem na hora da derrota chamou “o candidato da continuidade”.