Pela terceira semana seguida, Filipe Lima arrancou da melhor maneira em torneios do European Tour.
Depois do GolfSixes em Inglaterra (duas vitórias por 4-0 ao lado de Ricardo Melo Gouveia) e do Open de Portugal@Morgado Golf Resort (67 na primeira volta), o nº2 português também entrou hoje (quinta-feira) a todo o gás no Rocco Forte Open, o torneio de 1 milhão de euros em prémios monetários, a decorrer no Verdura Golf Resort, na Sicília.
Filipe Lima chegou a andar bem dentro do top-5 e terminou a primeira volta no grupo dos 7º classificados, que inclui mais 10 jogadores, entre os quais o capitão da Ryder Cup, o dinamarquês Thomas Bjorn.
Com 64 pancadas, 7 abaixo do Par do Verdura Golf Club, num cartão que assinala 9 birdies e 2 bogeys, o português de 35 anos, residente em França, está a apenas 3 pancadas da liderança, partilhada pelo norte-irlandês Michael Hoey e pelo sueco Sebastian Soderberg, qualquer um deles com a melhor volta das suas carreiras, de 61 (-10).
Michael Hoey, antigo campeão do Madeira Islands Open BPI e do Open de Portugal, mas que na semana passada tinha falhado o cut no Morgado golf Course, esteve mesmo perto de assinar um histórico cartão de 59, ao não carimbar putts para eagle no seu 17º buraco e para birdie no 18º (os 9 e 10 do campo).
Também o francês Victor Riu poderia ter-se tornado a apenas no terceiro autor de um 59 no Challenge Tour, mas teve de contentar-se com a sua melhor volta de sempre no Andalucía Costa del Sol Match Play 9, de 200 mil euros em prémios monetários, que hoje arrancou no La Cala Golf Resort, em Mijas.
Riu somou igualmente 61 (-10) e comanda isolado um torneio em que o melhor português é Tomás Silva, no grupo dos 42º classificados, ou seja, dentro do cut provisório, com 70 pancadas, 1 abaixo do Par do percurso Asia.
Um bom resultado para o jogador do Team Portugal, dadas as condições de jogo, como o próprio explicou no Facebook: «Esteve muito vento à tarde, mas consegui manter as emoções constantes ao longo da volta e aceitar os maus momentos, como os duplos nos buracos 14 e 5. O campo é montanhoso, de média distância, com greens ondulados. Permite criar várias oportunidades de birdie, mas é preciso ter atenção, porque é fácil cair na tentação e rapidamente os birdies podem transformar-se em bogeys».
Tomás Silva, que falhou o cut no Open de Portugal@Morgado Golf Resort, começou hoje a sua volta da melhor maneira, com 1 eagle no buraco 10, fez 1 birdie no 12, parecia ir lançado, mas foi travado por 1 duplo-bogey no 14. Reagiu com 1 birdie no 15, mas voltou a perder 2 pancadas no 5, antes de mais 1 birdie no 7.
O profissional da Nike agradeceu no final da sua volta ao caddie Tomás Melo Gouveia, o pai do nº1 nacional, que está bem rotinado nessa tarefa de caddie com os seus dois filhos, Ricardo e Tomás.
Outros dois portugueses estão a competir em Espanha, mas tiveram um dia difícil.
Ricardo Santos, que passou o cut no Morgado Golf Course, na semana passada, sofreu 1 duplo-bogey e 5 bogeys, numa volta em que até converteu 4 birdies, para surgir no grupo dos 112º classificados, com 74 (+3).
João Carlota, que falhou o cut no Open de Portugal@Morgado Golf Resort por 1 única pancada, arrancou mal com uma ronda de 76 (+5), que incluiu um início positivo, com 2 birdies e 1 bogey nos primeiros cinco buracos, mas depois perdeu 5 pancadas em apenas 3 buracos, para cumprir os primeiros nove buracos (o back nine do campo) em +4.
O jogador do Team Portugal está no grupo dos 131º classificados, a 6 pancadas do cut provisório.
Os jogadores portugueses estão acompanhados em Espanha por José Correia, presidente da PGA de Portugal.
Ricardo Santos entrou diretamente neste Andalucía Costa del Sol Match Play 9, mas Tomás Silva e João Carlota beneficiaram de convites. Um benefício direto das trocas de convites que o Team Portugal consegue com organizações estrangeiras graças ao Open de Portugal@Morgado Golf Resort.