Doze pessoas foram detidas este domingo no decorrer da investigação ao atentado da noite de sábado em Londres. Para além das detenções, aparentemente de pessoas próximas ou ligadas aos atacantes de sábado, a polícia britânica realizou buscas na zona leste de Londres.
Não são conhecidos detalhes sobre os detidos ou dos suspeitos do ataque que matou sete pessoas e feriu dezenas, entre atropelados e esfaqueados. A polícia garante que não há mais atacantes, não faz referência a uma rede e diz estar a tentar conhecer mais sobre os suspeitos.
A tese dominante na imprensa é assim a de que as 12 pessoas detidas não são consideradas cúmplices, mas fontes de informação sobre os atacantes, como referiu numa conferência de imprensa o comissário assistente da Polícia Metropolitan de Londres, Mark Rowley.
“Estão a decorrer esforços para sabermos mais sobre eles [os atacantes], perceber as suas ligações e descobrir se tiveram ajuda ou foram inspirados por alguém”, disse o responsável, afirmando que já há “progressos significativos no processo de identificarmos os três atacantes”.
Rowley confirmou também que a carrinha branca utilizada na noite de sábado para atropelar várias pessoas na London Bridge foi alugada “recentemente” por um dos três atacantes. A polícia, que travou o ataque passado oito minutos, disparou 50 tiros sobre os homens.
De acordo com as autoridades britânicas de saúde, 21 dos 48 feridos transportados no sábado para o hospital estão em estado considerado crítico. Um dos feridos foi atingido acidentalmente por um disparo da polícia e está internado.
