Estão encontrados os finalistas de Roland Garros, o segundo Grand Slam da temporada, jogado em terra batida. Ou quase. É que até ao fecho desta edição do SOL não era conhecido o vencedor da segunda meia-final, disputada entre o tenista sensação, o austríaco Dominic Thiem que deixou Novak Djokovic, o campeão em título do torneio parisiense, pelo caminho, e o espanhol Rafael Nadal, recordista de troféus da prova (nove) que segue em busca de ‘la décima’.
Uma coisa é certa: um deles será o adversário de Stanislas Wawrinka, primeiro semi-finalista a carimbar o acesso à final de domingo (agendada para as 14h de Portugal continental) depois de bater o número 1 mundial, Andy Murray.
Final antecipada
Foram precisas quatro horas e trinta e quatro minutos (!!) para encontrar o vencedor da primeira semi-final masculina de Roland Garros. Stan ‘The Man’ acabou por se sagrar o vecedor do duelo que acabou por ser uma autêntica final antecipada! Num embate que precisou de cinco sets, o suíço acabou por derrotar Murray, depois de perder o set inaugural e o terceiro pelos parciais de 6-7 (6), 6-3, 5-7, 7-6 (3), 6-1. Wawrinka, campeão do torneio em 2015, está na final de Roland Garros pela segunda vez. O suíço procura alcançar o seu quarto título num Grand Slam depois de conquistar o Open da Austrália, em 2014, o já referido Roland Garros, em 2015, e o US Open, em 2016.
A estreia e a possível número 1
Antes da final masculina, é a vez da letã Jelena Ostapenko, 47.ª classificada do ranking mundial, e a romena Simona Halep entrarem no court. Hoje, o duelo, agendado para a mesma hora que o encontro masculino, será de grande importância para as duas tenistas.
Se, por um lado, Ostapenko tenta, aos 20 anos, vencer o primeiro Grand Slam da carreira naquela que é a sua estreia absoluta em finais de um dos Majors, Halep luta pela liderança da hierarquia mundial. Atualmente no quarto posto de uma tabela liderada pela alemã Angelique Kerber, seguida da norte-americana Serena Williams, e com a checa Karolina Pliskova no terceiro posto, Halep entra com a consciência de que, em caso de triunfo, salta diretamente para número 1 do mundo.
Pela segunda vez numa final do torneio gaulês (e também de um Grand Slam), a romena procura, à semelhança da sua adversária, o primeiro trofeú num dos quatro mais importantes torneios de ténis. Em 2014 acabaria derrotada pela tenista Maria Sharapova que, recorde-se, viu ser-lhe negado a atribuição de um convite por parte da organização de Roland Garros depois de ter cumprido 15 meses de suspensão por doping. «Vou dar tudo para vencer o meu primeiro título do Grand Slam», garantiu.