Maçonaria à beira da ruptura

Há muito tempo que os maçons não estavam tão divididos. O atual grão-mestre e recandidato Fernando Lima escreveu esta semana aos ‘irmãos’ a alertar que a escolha é entre ‘um governo reforçado para todos’ e ‘uma liderança parcial que só trabalha para os seus’. 

Há muito tempo que a maçonaria não vivia tempos tão conturbados. O atual grão-mestre e recandidato ao cargo, Fernando Lima, classifica o próximo ato eleitoral, no sábado, como um «momento decisivo» para a história da maçonaria. Ao ponto de, numa mensagem que escreveu esta semana aos maçons a traçar as diferenças entre a sua candidatura e a do professor universitário Adelino Maltez, afirmar que «nunca no passado, como no momento presente, o povo maçónico se deparou com uma decisão tão fundamental, estando perante duas alternativas tão antagónicas entre si».

Há pelo menos 15 anos que as eleições para grão-mestre do Grande Oriente Lusitano (GOL) não eram tão renhidas e  a vantagem de Adelino Maltez na primeira volta apanhou muitos maçons de surpresa. O politólogo conseguiu 445 votos e ficou à frente do atual grão-mestre, com mais  31 votos. Os maçons vão voltar a votar no próximo fim-de-semana e, numa reflexão sobre as eleições no GO0L, a que o SOL teve acesso, Lima garante que «o que está em causa nestas eleições é a manutenção ou não da nossa identidade». 

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