Apesar das posições extremadas na reta final para a segunda volta de umas eleições por muitos consideradas históricas – a começar pelo próprio Fernando Lima e por Vasco Lourenço, que consideram estarem em causa os princípios fundadores do Grande Oriente Lusitano –, a maçonaria uniu-se num abraço solidário para com as vítimas da tragédia de Pedrógão Grande.
“Face à tragédia que tem assolado o país nestes últimos dias, com especial destaque para os concelhos de Pedrógão Grande, Figueiró dos Vinhos, Castanheira de Pera, Góis e Ansião, o Grande Oriente Lusitano – Maçonaria Portuguesa apresenta as suas condolências às famílias das vítimas destes incêndios e associa–se ao luto nacional decretado pelo (…) Presidente da República”, lê-se num comunicado tornado público e assinado pelo grão-mestre, Fernando Lima.
No mesmo documento, o grão-mestre, reiterando a “solidariedade para com todos os que foram afetados” pela tragédia, anuncia que o GOL fez já um “primeiro donativo” na conta solidária de apoio às vítimas criada pela Caixa Geral de Depósitos.
Mas não foi só a maçonaria portuguesa que publicamente se associou à onda de solidariedade nacional e internacional para com as vítimas da tragédia de Pedrógão.
Além de várias mensagens de solidariedade de outras congéneres da Europa, África e América Latina, o GOL recebeu também uma mensagem especial do CLIPSAS (Centro de Ligação e de Informação das Potências Maçónicas Signatárias do Apelo de Estrasburgo) manifestando a sua solidariedade e o seu total apoio às vítimas dos incêndios, assinada pelo secretário- -geral, Elbio Laxalt Terra.