Mas se em agosto de 2016, nos campos de Vestefold e LarviK GC, na Noruega, foi preciso vir de trás para a frente e recuperar no último dia do 4º para o 1º lugar, já em junho de 2017, na Polónia, o sucesso da seleção nacional de seniores foi esmagador, liderando a prova do início ao fim, diante de 23 países.
Numa competição designada oficialmente por “Cup” (Taça), Portugal somou 841 pancadas, após voltas de 282, 277 e 282 ao percurso de Par-72 do Sierra Golf Club, em Gdynia.
E se há um ano o título foi conquistado com 8 pancadas de vantagem sobre a Inglaterra, desta feita a superioridade lusa cifrou-se em 13 pancadas em relação à Hungria (286+289+279) e 31 à Eslováquia (298+292+279).
Os portugueses carimbaram nove voltas abaixo do Par em 12 possíveis. Houve mais duas voltas a Par e no total da classificação portuguesa só se registou uma volta acima do Par – uma prestação notável!
A equipa da Associação Nacional de Seniores de Golfe de Portugal (ANSG) foi constituída pelo capitão Abel Pereira, António Cordeiro, António Sá, Carlos Valente, José Cândido Oliveira e Manuel Cândido Oliveira.
Todos contribuíram com, pelo menos, uma volta para a classificação final, o que revela logo a homogeneidade do grupo.
O destaque tem de, naturalmente, ser dado a Manuel Cândido de Oliveira, que jogou com handicap 18 e terminou a prova no 2º lugar da classificação individual net, com 204 (67+70+67), superado apenas pelo luxemburguês Gregor Dalrymple, com 202 (68+70+74). Recorde-se que, há um ano, o português Carlos Tinoco foi o melhor europeu nesta categoria.
Aliás, como frisou José Cândido de Oliveira, que terminou no 7º lugar, com 211 (72+68+71), «nenhum jogador da equipa de 2016 fez parte da de 2017, o que é simplesmente fantástico», revelando o elevado nível médio dos nossos seniores, fruto do «trabalho fantástico da Direção da Associação Nacional de Seniores de Golfe de Portugal, na organização e preparação da equipa para a disputa do Campeonato da Europa Sénior».
Efetivamente, há um ano, o título fora alcançado pelo capitão Gregório Cabo, Carlos Tinoco, Albino Timóteo, Amândio Pacheco, Luciano Tomaz e Mário Oliveira.
Em 2017, para além dos dois top-10 dos irmãos Cândido de Oliveira, também António Cordeiro obteve um bom 16º lugar (entre 136 jogadores), com 216 (76+70+70); Carlos Valente foi 32º com 222 (78+69+75); enquanto António Sá (72+73+80) e Abel Pereira (71+80+74) partilharam o 46º posto.
O Europeu de Seniores encerra ainda competições (individual e coletiva) de classificação gross e aí Portugal concluiu o chamado “Championship” (Campeonato) no 16º lugar entre 21 países, com 1017 pancadas (344+332+341), o mesmo resultado da Grécia (336+347+334).
O Reino Unido, com 896 (306+295+295) conseguiu este ano destronar por 14 pancadas a histórica campeã em gross, a Itália (311+298+301).
Neste torneio, a seleção nacional foi constituída pelo capitão Gregório Cabo, Carlos Pelado, Carlos Poucochinho, Francisco Julião, Marinho Cruz e Steve Juster.
Na classificação gross individual, o vencedor foi o italiano Lorenzo Sartori, com 222 (78+71+73), +6, batendo apenas por 1 o britânico Jon Wright (74+76+73).
Entre 125 jogadores, o melhor representante da ANSG foi Steve Juster no 48º lugar com 244 (83+77+84), +28, enquanto o melhor português foi Carlos Poucochinho, no 65º posto, com 250 (83+81+86), +34.