Alain Senderens, o prestigiado chef francês que ao fim de uma longa carreira à frente de vários dos mais respeitados restaurantes parisienses decidiu em 2005 abdicar das suas estrelas Michelin para se dedicar a um pequeno restaurante, morreu no passado domingo, aos 77 anos.
Segundo o “Figaro”, que noticiou a morte do chef, Senderens morreu na tarde de domingo na sua casa, em Corrèze, na região central da França.
Adepto da nouvelle cuisine, Senderens, um dos mais prestigiados chefs franceses, segundo o jornal francês pioneiro na arte de melhor combinar vinhos com pratos, foi pela primeira vez distinguido com três estrelas Michelin em 1978, com o seu restaurante L'Archestrate, que mudou depois de nome para L’Arpège, nas proximidades da residência oficial do primeiro-ministro francês, o Hotel de Matignon.
Em 1985 passou a estar à frente do Lucas Carton, na praça Madeleine, outro dos mais icónicos restaurantes parisienses, para 30 anos depois passar a tomar conta do espaço, a que deu o seu nome e transformou num restaurante mais modesto. Depois disso, renunciou às suas estrelas Michelin, argumentando que o cumprimento dos padrões que a distinção exigia seria incompatível com os preços acessíveis que queria praticar.