Não existem provas convincentes de que possa existir uma idade limite para a vida humano, diz um estudo realizado por cinco equipas de investigadores que se dedicaram a estudar a longevidade humana.
Os especialistas contestam a ideia de um limite de 115 anos de vida, acrescentando que esse limite supera a idade estipulada por muitos estudos.
"As provas não apontam para nenhum limite evidente. Até sugerem que, se existir um limite, este é superior a 120 anos, talvez até muito superior. E talvez até nem haja um limite", disse o professor Jim Vaupel, especialista do Instituto de Pesquisa Demográfica Max Planck, na Alemanha, citado pelo Guardian.
A questão está a aquecer um grande debate entre os investigadores, uma vez que não conseguem chegar a um consenso.
Jan Vijg, especialista que trabalha no Albert Einstein College of Medicine, em Nova Iorque, defendia uma longevidade máxima de 114.9 anos, mas Jim Vaupel acredita que o estudo elaborado por Vijg seja a pior pesquisa alguma vez feita.
Tal como ele, existem outros especialistas que criticam o método usado por Jan Vijg para chegar às suas conclusões: “O aumento da esperança de vida não vai bater subitamente num limite de 115 anos", diz Siegfried Hekimi, da Universidade McGill, em Montreal.
Em resposta, o especialista Vijg afirma que os seus críticos estão apenas incomodados ao serem confrontados com a sua própria mortalidade.
