De acordo com um comunicado conjunto do Banco Popular da China, o banco central, e da autoridade monetária de Hong Kong, começa amanhã uma “operação experimental” que permite investimentos de Hong Kong para a China.
O acesso ao mercado, tornado possível na altura em que se assinala o 20.ª aniversário da passagem de Hong Kong da Grã-Bretanha para a China, está limitado a “investidores qualificados”. Entre estes incluem-se bancos centrais e fundos soberanos, mas também bancos de retalho, seguradoras, corretoras e fundos de investimento.
O mercado de obrigações da China é o terceiro maior a nível mundial. De acordo com a agência Bloomberg tem um valor acumulado de 10 bilões de dólares e tem estado praticamente vetado aos investidores estrangeiros, que apenas detêm 1,5% das obrigações emitidas pela China.
A China ten vindo, de forma gradual, a abrir os seus mercados de capiatais. Em 2014 começou uma ligação entre as bolsas de Xangai e de Hong Kong, e dois anos depois a bolsa da antiga colónia britânica fez uma ligação a Shenzhen, a outra bolsa chinesa.
Estas ligações dão aos estrangeiros algum acesso ao mercado acionista chinês, ao mesmo tempo que permitem às empresas da China comprar ações negociadas na bolsa de Hong Kong.
Esta abertura do mercado obrigacionista é a mais recente de uma série de promessas da China, que tem sido alvo, com regularidade, de queixas de empresas estrangeiras e de parceiros comerciais em relação sobre o acesso aos mercados chineses.