O ataque aconteceu domingo de manhã quando o avião da TAP, que faria a ligação Lisboa-Paris, estava num ponto da pista que só é acessível aos passageiros por transporte próprio autorizado.
De acordo com o responsável do Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (SITAVA), os dois passageiros "desceram à placa e agrediram brutalmente um trabalhador da Groundforce, que teve de receber assistência hospitalar". Fernando Henriques, citado pela Lusa, adiantou que o funcionário poderá mesmo ter ficado com "fraturas em duas costelas".
Para o responsável, é sobre a TAP que recai a responsabilidade de os passageiros, que atacaram o funcionário, terem conseguido sair do avião. "Os dois passageiros desceram à placa e presumimos, porque não temos confirmação disso, que o tenham feito com autorização da tripulação porque não vemos de que outra forma um passageiro que já está dentro do avião consegue sair sem ser visto pela tripulação", afirmou.
A TAP confirmou à Lusa o incidente e acrescentou que o voo saiu atrasado, mas não confirmou que os agressores já tivessem entrado para o avião antes do ataque.
As autoridades policiais do aeroporto foram chamadas ao local por causa do incidente e os dois passageiros não foram detidos, apenas identificados e não seguiram naquele voo, embora não se saiba se terão seguido noutro.
A assessora de imprensa da Groundforce, também citada pela agência Lusa, adiantou ainda que a agressão terá ocorrido depois de os passageiros em causa terem visto o funcionário manusear a sua mala. “Não gostaram da forma como o funcionário o estava a fazer" e “saíram do avião, começaram a discutir e depois passaram para as agressões", acrescentou.