“Vemos interesse num banco de economia social. Estamos abertos a conversar, com certeza”, disse ontem Manuel Lemos, evitando pormenores sobre quando poderá haver uma decisão sobre o assunto. O responsável, citado pela agência Lusa, acrescentou que as Misericórdias preferem “fazer as coisas com calma e em estreita cooperação com todas as entidades”, incluindo a direção da Caixa Económica Montepio Geral (CEMG).
Manuel Lemos defende que à União das Misericórdias interessa um “banco de economia social”, que “apoie as Pequenas e Médias Empresas, instituições de economia social e pessoas que precisam de pequenos empréstimos”. Segundo Manuel Lemos, “falamos de um banco de economia social. O Montepio pode ser instrumento. Vamos ver como é”, resumiu.
Na sexta-feira foi assinado um memorando de entendimento entre a Montepio Geral Associação Mutualista (MGAM) e a SCML que possibilita a participação da Santa Casa no capital do banco da associação.
Na segunda-feira, o provedor da SCML, Santana Lopes, afirmou que a instituição só “participará num processo estratégico, amplo, de todo o setor social “ e que não “aparecerá sozinha individualmente em nada”.
Também na sexta-feira, a CEMG informou ter aumentado o seu capital institucional em 250 milhões de euros.