Lugar de confluência de artérias vindas de diversas direções – o que faz dele uma espécie de quebra-cabeças para a organização do tráfego –, chegou a chamar-se Praça do Brasil, vindo a recuperar o antigo nome em 1948.
Graças à abundância de água proporcionada pelo Aqueduto das Águas Livres (a mãe de água fica bem perto), ali se fixaram, durante o período pombalino, várias fábricas, entre as quais a de Jerôme Ratton, filho de comerciantes franceses, pioneiro da indústria da fiação em Portugal e proprietário da Real Fábrica das Sedas.
Alguns defendem que o nome Largo do Rato resultará precisamente de um aportuguesamento do apelido Ratton. Outros, porém, afirmam que ele adotou a alcunha do aristocrata Luís Gomes de Sá e Meneses (“o Rato”), a quem se deveu a conclusão das obras do Convento de Nossa Senhora dos Remédios das Religiosas da Santíssima Trindade, hoje ocupado pela sede do Partido Socialista.