De acordo com os dados do Eurostat revelados ontem, este é o ritmo de crescimento mais acelerado desde o primeiro trimestre de 2011, período em que a Zona Euro cresceu 2,9%.
O organismo oficial de estatísticas da União Europeia (UE) – que na estimativa preliminar tinha apontado para um crescimento homólogo de 2,1% do Produto Interno Bruto (PIB) da zona euro e também de 0,6% em cadeira – revela ainda que no conjunto dos países da UE, o valor em cadeia foi igual ao do zona euro e de 2,3% quando comparado com os primeiros três meses de 2016.
O Eurostat revela que dos 19 países que formam o conjunto da moeda única, foram os 13 os que já revelaram os dados para o segundo trimestre do ano.
Entre estes destacam-se a Letónia, a liderar com um aumento do PIB de 4,8%, seguida da Holanda (3,8%) e de Espanha (3,1%).
Por países, e aqui contabilizando os da UE, República Checa (2,3%), Suécia (1,7%) e Roménia (1,6%) registaram os crescimentos em cadeia mais altos do PIB de abril a junho, enquanto as maiores subidas homólogas, depois da Letónia, foram as da República Checa (4,5%) e da Polónia (4,4%).
Entretanto foram também divulgados dados sobre o crescimento económico a nível nacional. Na terça-feira a Alemanha, maior economia europeia, revelou que o seu PIB subiu 2,1% em relação ao segundo trimestre de 2016 e ontem a Itália anunciou que cresceu 1,5%, o que corresponde ao maior crescimento anual desde 2011.
Também na segunda-feira o INE tinha revelado um aumento do PIB português de 2,8% no segundo trimestre, um valor acima da média da zona euro pelo terceiro trimestre consecutivo.