Hoje uma das zonas mais nobres e mais caras da capital, o lugar onde hoje se encontra o jardim do Príncipe Real era, no século XVI, uma espécie de lixeira do Bairro Alto, e assim se manteve durante muito tempo.
Teve vários nomes, como Chão da Ferroa, Alto da Cotovia ou Patriarcal Queimada, vindo a receber a designação atual em 1859, em homenagem ao príncipe real D. Pedro, mais tarde D. Pedro V.
Filho primogénito de D. Maria II e D. Fernando, D. Pedro teve uma educação esmerada e ascendeu ao trono aos 16 anos, por morte da mãe.
Teria no entanto uma vida muito curta, vindo a sucumbir aos 24 anos, presume-se que de febre tifoide.
Em 1925, em plena “febre republicana”, a praça e o jardim seriam rebatizados com o nome do jornalista França Borges.
A toponímia anterior viria no entanto a ser recuperada, sendo a que prevalece nos dias que correm.