Reza a lenda que, durante a conquista de Lisboa aos mouros em 1147, foi graças ao sacrifício de um homem que os soldados encabeçados por D. Afonso Henriques puderam triunfar.
Apercebendo-se que uma das portas da muralha estava aberta, esse cavaleiro, chamado Martim Moniz, usou o seu corpo para impedir que ela se fechasse.
Ficou esmagado, mas com isso permitiu a entrada dos cristãos, que puderam assim penetrar na defesa e tomar a cidade.
A praça, que mantém a configuração já desde antes do terramoto, foi alvo de intervenções profundas, e nem sempre felizes, na década de 1980.
O desenho atual, marcado pelos repuxos, data de 1997.