Diplomata e membro da Câmara dos Pares, Fausto de Queirós Guedes (1837-1898), 2.º visconde de Valmor, conquistou um lugar na História sobretudo como filantropo, colecionador e mecenas. Além de usar os seus recursos para proteger e apoiar os artistas, instituiu o importante Prémio Valmor, para promover a qualidade dos novos edifícios na capital, que na primeira edição (1902) distinguiu o Palácio Lima Mayer, atual Consulado de Espanha.
Em 1904 seria encomendado a Teixeira Lopes um busto do mecenas, que se encontra em local adequado: o Largo da Academia de Belas Artes, junto à escola onde se formam os futuros artistas.