Dois meses depois da Volvo, o grupo JLR tornou-se o mais recente fabricante automóvel a afastar-se dos motores de combustão interna na sequência das restrições legais impostas após os acordos de Paris sobre as alterações climatéricas.
“Vamos introduzir um portefolio de produtos elétricos na nossa gama de modelos, com carros elétricos, híbridos plug-in ou híbridos”, revelou o presidente do JLR, Ralf Speth, citado pela agência AFP.
Em julho, a sueca Volvo anunciara a renúncia aos motores de combustão interna, com planos para deixar de produzir automóveis com motores de combustível a partir de 2020.
A britânica Aston Martin tem planos para equipar todos os novos modelos com baterias elétricas a partir de meados de 2020.
A JLR, que vai lançar o seu primeiro modelo completamente eléctrico – Jaguar I-Pace – no próximo ano, tem planos para duplicar a produção de carros a nível mundial nos próximos anos.
De acordo com a comunicação social britânica, a ênfase do grupo, detido pelo conglomerado indiano Tata, na produção de carros elétricos vai gerar 10 mil empregos no Reino Unido, país onde está a maioria da sua produção.
A Grã-Bretanha e a França revelaram há pouco tempo a sua intenção de proibir a comercialização de carros a gasolina ou gasóleo em 2040, numa tentativa de reduzir a poluição por dióxido de nitrogénio.
A Noruega, onde em junho os carros elétricos lideraram pela primeira vez as tabelas de vendas, vai restringir a comercialização de carros novos com motor de combustão a partir de 2025.