E o favoritismo foi confirmado. Rafael Nadal venceu o quarto e último Grand Slam do ano, o US Open, num encontro em que não cedeu qualquer set ao sul-africano Kevin Anderson, 32.º da hierarquia. Com parciais de 6-3, 6-3 e 6-4, o espanhol selou o triunfo no torneio norte-americano em duas horas e 27 minutos. Aos 31 anos, Nadal, que já havia vencido em junho o seu décimo troféu na competição parisiense, Roland Garros, fecha a época com dois Grand Slams no curriculum e, agora, 16 no total da sua carreira. Atual número 1 do mundo, posição que, de resto, já assumia antes de aterrar em Flushing Meadows, o espanhol carimbou a sua terceira vitória na prova disputada nos Estados Unidos, depois das conquistas de 2010 e 2013.
Cada vez mais perto de Federer Como já foi referido, atualmente com 16 Grand Slams na carreira – entre eles 10 títulos em Roland Garros, três no US Open, dois em Wimbledon e um no Open da Austrália – o maiorquino está cada vez mais perto do tenista suíço Roger Federer, líder deste ranking com um total de 19 Grand Slams na carreira (8 títulos em Wimbledon, cinco no Open da Austrália, cinco no US Open e um em Roland Garros). Aliás, este ano fica precisamente marcado pelo 50/50 inédito entre os dois tenistas…
Dois para cada Ao fim de vários anos a competirem no circuito, 2017 ficará marcado para Rafael Nadal e Roger Federer por ser o primeiro ano em que os dois ‘dividiram’ os troféus dos quatro principais torneios da modalidade. Ou seja, depois de Federer vencer o Open da Austrália, em janeiro, e Wimbledon, em julho, o espanhol resgatou os restantes dois galardões de Grand Slams, Roland Garros e US Open. Mais do que isso, ambos conquistaram cinco títulos esta época (entre eles dois Grand Slams e dois Masters 1000). Um ano de ouro para os dois tenistas: depois de terem estado afastados dos courts devido a lesões, na última atualização do ranking, feita esta segunda-feira, voltaram a ocupar os lugares cimeiros.
Além do topo, já ocupado por Nadal, Federer lançou-se para o segundo lugar da hierarquia mundial, um cenário que não acontecia desde março de 2011.
“O que nos distingue, mas ao mesmo tempo é o que temos em comum, é a paixão por este desporto. E isso faz-nos querer continuar a melhorar a cada dia. Penso que isso faz toda a diferença. Não penso muito na minha rivalidade com ele, não é essa rivalidade que me motiva para continuar a jogar, mas estou muito feliz por poder vivê-la. Somos bons amigos”, adiantou o espanhol sobre a relação com o suíço.