Maria Vieira não ficou indiferente à entrevista que o cantor Tony Carreira deu esta segunda-feira à TVI depois de ter sido acusado pelo Ministério Público de plagiar 11 dos seus temas.
A atriz fez questão de opinar sobre o assunto nas redes sociais, afirmando que não há forma de “alguém poder negar o óbvio”.
“Confesso que me ri como há muito tempo não me ria, porque (como se viu) não tem forma de alguém poder negar o óbvio, ou seja… enfim, até eu tive pena do Tony que claramente se apropriou do trabalho, da competência e sobretudo do sucesso alheios em proveito próprio e mesmo tendo em conta que eu nunca apreciei a «música» do artista em causa e que me arrisco a ser crucificada por não concordar com a evidente «usurpação intelectual» do cantor, gostaria de manifestar o meu pesar por este triste episódio que acaba por manchar a carreira do mesmo”, escreveu Maria Vieira no Facebook.
A atriz não perdeu a oportunidade de alimentar mais uma polémica e continuou o seu discurso referindo que este não é caso único no meio artístico português.
"Mas atenção, tem muita gente fazendo exactamente igual, até actores que em tempos idos levaram à cena peças de teatro que não eram da sua autoria mas que «assinaram» como tendo sido escritas por si próprios e que após terem sido apanhados e desmascarados se continuam a pavonear como sendo «santidades» que nem Jesus Cristo, na Sua Enorme Bondade, poderá perdoar", escreveu.
Recorde-se que Diogo Morgado escreveu uma peça intitulada 'Pressão', que chegou a estar em cena na Casa do Artista no ano de 2001, no entanto acabou por ser suspensa por suspeita de plágio por ter semelhanças com o filme “O Clube” de John Hughes (1985).