O Ministério da Saúde espanhol confirmou, quarta-feira, que o consumo de atum, em más condições de conservação, levou à intoxicação alimentar de mais de 150 pessoas, a grande maioria em Espanha, mas também noutros países europeus, incluindo Portugal, escreve o El Mundo.
Pelo menos 105 das intoxicações estão a ser associadas a uma marca espanhola específica, Garciden.
Confrontada com os casos, a Agência Espanhola de Consumo, Segurança Alimentar e Nutrição admitiu ter recebido, só este ano, 15 alertas para concentrações altas de histamina no atum.
Esta quantidade de histamina, capaz de provocar intoxicações alimentares, advém das más condições de conservação do peixe e da utilização de substâncias vegetais para que o atum pareça mais fresco.
Embora a histamina possa provocar intoxicações alimentares, estas não serão de grande gravidade.