A ambição do Bloco de Esquerda para estas eleições passava por ter representação autárquica e melhorar a sua votação de 2013 que não chegou aos 123 mil votos. A eleição de Ricardo Robles como vereador em Lisboa foi uma vitória eleitoral, mas o falhanço no regresso à presidência da Câmara Muncipal de Salvaterra de Magos, tal como a não eleição de Teixeira Lopes no Porto, foi uma pedra no sapato num resultadio que até melhorou de forma significativa em relação ao último escrutínio.
Na análise aos resultados globais, o partido anunciou a estratégia para os futuro. De acordo com o Bloco de Esquerda, estas eleições mostraram que os portugueses concordam com a política do governo, que tem o seu apoio parlamentar, mas que estão cada vez mais exigentes, pelo que o papel dos bloquistas será ser o reflexo e o implusionador dessa exigência.
O Orçamento do Estado para 2018 será um dos momentos para aplicar a estratégia. Isto porque há o receio de que uma colagem excessiva ao PS o torne dispensável a nível eleitoral. Daí que a líder do BE, Catarina Martins, já tenha anunciado esta solução de governo é irrepetível.