Pilar 7 desaconselhado a quem tem vertigens

O miradouro, parcialmente em vidro, fica a 80 metros de altura e permite ter uma vista deslumbrante sobre Lisboa e Almada. Mas até chegar ao topoo visitante tem acesso a várias salas

Já abriu ao público a nova atração turística em Lisboa. Trata-se do Experiência Pilar 7 – Centro Interpretativo da Ponte 25 de Abril, mas é impróprio para quem tem vertigens. A explicação é simples: fica a cerca de 80 metros de altura, mas em compensação tem acesso a uma vista deslumbrante sobre a zona de Belém, Almada e rio Tejo. A ideia é seguir os exemplos que já existem noutras pontes do mundo, como a Golden Gate Bridge, em São Francisco (Estados Unidos da América (EUA), a Harbour Bridge, em Sydney (Austrália), e a Tower Bridge, em Londres (Reino Unido).

O trajeto até ao miradouro começa com uma aula de história sobre a edificação daquela que já foi a maior ponte da Europa. Em dois enormes círculos metálicos leem-se números e curiosidades sobre a estrutura. Já dentro do pilar, há uma homenagem aos milhares de trabalhadores que nos anos 60 ajudaram a erguer a ponte. O percurso inclui ainda uma passagem por duas salas escuras, onde é possível ver a impressionante dimensão das amarrações dos cabos de sustentação da ponte.

A subida até ao topo não demora um minuto e, é aqui, que é possível ver toda a cidade de Lisboa e a Margem Sul, ficando ao nível do tabuleiro principal onde os automóveis atravessam as duas margens do Tejo. O ponto alto da visita é a pequena zona onde o chão é transparente.

O projeto do Pilar 7 custou 5,3 milhões de euros, metade dos quais provenientes da taxa turística que Lisboa cobra aos seus visitantes e pretende captar 150 mil visitantes por ano.

Os bilhetes variam entre os quatro euros (estudantes, seniores ou por pessoa em grupos de 10 ou mais visitantes) e os seis euros. Para crianças é gratuito.