Seis dos 11 novos esquentadores testados pela DECO falharam nos testes de segurança, de acordo com as normas em vigor. Durante os testes, a associação de defesa do consumidor revela ter identificado fugas de dióxido de carbono acima do limite admissível, sendo que um dos modelos testados nem sequer apresentava símbolo de marcação CE.
No seu site, a DECO detalha que “levou para laboratório” quatro esquentadores atmosféricos de exaustão natural e sete ventilados. “Os nossos testes revelam que estes modelos libertaram gases queimados para a divisão onde estão instalados, gases esses que – ditam as regras de segurança – deveriam sair apenas pela chaminé e ser expelidos para o exterior da habitação. Segundo as medições em laboratório, a quantidade de dióxido de carbono (CO2) libertada provocou um aumento da concentração deste gás junto aos aparelhos superior aos valores máximos admissíveis pela norma”, pode ler-se no comunicado emitido por aquela organização.
"Nos seis modelos reprovados, detetámos aumentos de concentração de CO2entre 0,37% e 0,95% (esquentadores atmosféricos) e entre 1,10% e 1,70% (ventilados). Sempre que foram detetadas falhas, o teste foi repetido em mais uma amostra do modelo em questão para confirmação dos resultados", diz ainda a DECO, que procurou desde logo reunir com as marcas em causa no sentido de encontrar soluções para os consumidores. Os modelos em causa são o EDESA AQUALUX-11 PN , o FAGOR FEP-11 DL N e o THERMIKET GSC TK-CLA10PRE-GLP , na categoria dos esquentadores atmosféricos de exaustão natural e o FAGOR FEC-11 TF DL N, VAILLANT atmoMAG plus PT 11-4/0 E H, o EDESA AQUALUX-11TFN, na categoria dos ventilados.
A ASAE foi já notificada pela DECO.