Para António Costa falar do OE 2018 é sinónimo de falar de um orçamento que faz a ponte para o Portugal pós 2020. Ou seja, para o primeiro-ministro trata-se de um orçamento preocupado com o futuro. “Para além da continuidade das políticas faz a ponte para o Portugal pós 2020, que está centrado nas preocupações do país e a primeira é desonerar o futuro dos pesados constrangimentos financeiros que o país enfrenta", explica.
Acima de tudo, António Costa deixa claro que acredita que este é o caminho para conseguir a maior redução de dívida dos últimos 20 anos: "No final de 2018 teremos concluído a maior redução de dívida publica sem paralelo na história recente do nosso país".
No discurso, que fez em Coimbra, Costa não esqueceu os ataques à direita: "É aqui que se vê a diferença entre nós e a direita porque a sustentabilidade futura da segurança social, para a direita, é a sua privatização, enquanto para nós a segurança futura é o reforço da sua receita, estabilizar o fundo de estabilização para garantir as pensões de hoje e daqui a 20 anos".