De acordo com um comunicado do ministério dos recursos humanos e da segurança social de China, entre janeiro e setembro foram criados no país 10,9 milhões de empregos, mais 300 mil que em igual período do ano passado.
O número corresponde à meta anual, mas ainda assim o ministro disse aos jornalistas que “ainda há grandes pressões sobre a capacidade de continuar a criar emprego”.
“Precisamos de criar 15 milhões de empregos por ano”, disse Yin Weimin, citado pela agência Reuters, salientando que todos os anos há mais de 8 milhões de recém-licenciados que entram no mercado de trabalho.
O governante acrescentou que a baixa taxa de desemprego, tendo em conta o menor crescimento da economia, se deveu à nova economia digital e ao empreendedorismo. Yin revelou que o ministério vai apoiar de forma activa os startups para que estas “sejam bem-sucedidas”.
De acordo com o ministro, entre 2015 e 2020, cada ponto percentual de aumento do PIB corresponde a 1,8 milhões de novos empregos.
Em março, o primeiro-ministro, Li Keqiang dissera que a China criou 13,4 milhões de empregos urbanos em 2016. O objetivo para este ano seria a criação de 11 milhões novos postos de trabalho de forma a mantar a taxa de desemprego abaixo dos 4,5%.