O ator foi ouvido ontem, segunda-feira, no Tribunal de Espinho, num processo em que é vítima de um esquema de burla, com venda de carros.
Diogo Amaral comprou um carro, em segunda mão, num stand em Santa Maria da Feira, com os quilómetros adulterados e com a situação fiscal por regularizar.
“Todo este processo prejudicou a minha imagem, saiu tudo na comunicação social e na minha profissão nunca é bom. Fui burlado por um indivíduo que me mentiu e ainda fiquei lesado em milhares de euros”, disse o ator num depoimento feito através de videoconferência, ao Tribunal de Espinho.
Além disso, o ator fez questão de garantir que a compra nunca teria sido feita, caso soubesse que o processo era ilegal. “Nunca compraria o carro se soubesse que estava ilegal. Comprei um carro por 16 mil euros, que não posso vender, e nunca vou saber quantos quilómetros tem realmente”.
O carro que Diogo Amaral terá comprado, foi importado da Alemanha, e não tinha a situação tributária e aduaneira regularizada. Por esta razão, o ator viu as Finanças penhorarem-lhe quatro viaturas, contas bancárias e aind apagamentos relativos aos seus trabalhos enquanto ator. De forma a evitar a execução, Amaral teve de prestar uma caução de quatro mil euros, escreve o Correio da Manhã.
Neste processo que envolve o ator, oito arguidos e quatro empresas estão a ser julgadas por mais de 700 crimes de burla qualificada, falsidade informática e falsificação de documentos.