Artistas do Rio de Janeiro, entre eles Caetano Veloso, marchavam contra as políticas de Temer, o retorno de Aécio Neves ao senado e até contra a possibilidade de Dilma Rousseff voltar a ocupar a presidência, quando no final da manifestação a Polícia Militar disparou bombas de gás lacrimógeneo e utilizou spray pimenta contra os manifestantes.
As autoridades defenderam as suas ações argumentando que alguns dos manifestantes envolvidos na confusão pertenciam ao movimento anarquista Black Block. Contudo, nenhum órgão de comunicação social brasileiro referiu a presença de membros do grupo anarquista na manifestação.
O protesto contou com o apoio de partidos e movimentos de esquerda, sendo que a organização ficou a cargo do Grupo #342, encabeçado pela produtora Paula Lavigne e pelo músico Caetano Veloso, entre outros artistas.
A manifestação teve como palavra de ordem "Temer é inaceitável", slogan que unia os manifestantes na oposição à destruição da Amazónia, reforma da Segurança Social brasileira, compra de votos de deputados, ameaças à liberdade de expressão e violência contra a mulher.
