De acordo com a estimativa rápida do Eurostat o Produto Interno Bruto (PIB) dos países que partilham a moeda única aumentou 0,6% no terceiro trimestre. O valor, igual ao do conjunto dos 28 Estados-membros da União Europeia (UE) compara com o crescimento de 0,7% registado entre abril e junho. Em relação ao terceiro trimestre de 2016, em que a economia da zona euro cresceu 2,3% e a da UE 2,4%. o PIB – ajustados de sazonalidade –, tanto na UE como na zona euro subiu 2,5%..
O gabinete de estatísticas da União Europeia (UE) revelou também que a taxa de desemprego na zona euro para os 8,9% em setembro, o valor mais baixo desde janeiro de 2009, e a da UE desceu para os 7,5%.
De acordo com os dados, na zona euro, a taxa de desemprego recuou quer na comparação homóloga (9,9% em setembro de 2016), quer em cadeia (9% em agosto) para se fixar no valor mais baixo desde janeiro de 2008.
Apesar da melhoria económica do terceiro trimestre, a inflação continua longe da meta de 2% almejada pelo BCE. Também de acordo com a estimativa rápida do Eurostat, a taxa de inflação anual foi de 1,4% em outubro, na zona euro, abaixo dos 1,5% de setembro,
Os dados revelados parecem assim justificar a decisão de quinta-feira passada do BCE de em vez dos 60 mil milhões de euros mensais, o BCE vai passar a comprar obrigações dos governos da zona euro numa base mensal de 30 mil milhões até setembro de 2018, altura em o programa termina.
Mario Draghi, presidente do BCE, explicou a decisão pelo facto de a inflação não estar a reagir como esperado, pelo que continuam a ser necessários estímulos monetários amplos.