A recomendação inicial surgiu por parte da Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom), que recomenda que as operadoras não avancem com cobrança aos clientes durante o tempo em que estes foram afetados por causa dos incêndios.
A MEO foi a primeira a seguir a recomendação da Anacom: "Por forma a implementar estas medidas, a MEO já solicitou às autoridades competentes a identificação das vítimas, das pessoas desalojadas e das empresas com instalações destruídas pelos incêndios, aguardando a receção da mesma com urgência, para evitar situações indevidas de faturação ou penalização".
A Vodafone também se mostrou disponível para seguir as recomendações da Anacom: "sempre que confrontada pelos clientes, na grande maioria empresariais com serviço fixo, tem mostrado abertura e flexibilidade para colaborar na procura de soluções para cada caso, consciente do momento difícil e de algumas situações dramáticas vividas por esses clientes"
A NOS disse que, para já, não comenta a recomendação da Anacom.
A entidade reguladora considera que "não faz sentido que os operadores onerem as populações e empresas afetadas pelos incêndios, que já sofreram elevados custos económicos e sociais, cobrando-lhes um serviço que efetivamente não esteve disponível"