Para o CDS, este orçamento não é sério "porque não tem transparência, continua as cativações, a esconder do parlamento aquilo que executa".
Além da transparência, João Almeida acusa o governo de dissimulação: "diz que dá aquilo que por outro lado tira". O deputado centrista explica que nos impostos petrolíferos, nos alimentos com sal, nas bebidas com açúcar e nas comissões da Caixa Geral de Depósitos, "o estado que deu é o estado que tira".
O CDS acusa ainda os partidos da geringonça de terem duas caras. No caso do PS, "tem uma cara em Bruxelas que cumpre tudo o que Bruxelas mandar" e outra "cá, onde espera que ninguém leia o que diz em Bruxelas". Também o BE e o PCP foram acusados de mentir por votarem os Orçamentos do Estado quando criticam, por exemplo, as cativações ou fazem protestos na rua.
"Todos mentem, todos votam", afirma o deputado. "Todos têm medo de tirar consequências daquilo que dizem mas não fazem", acrescenta dizendo que "propostas alternativas só vêm da oposição" porque a esquerda, "no fim acabam a votar tudo".