Pedro Mota Soares, deputado do CDS, acusou o governo de taxar as empresas através do IRC para compensar a "borla fiscal" dada à EDP
O imposto é, para os centristas, "duplamente incompreensível" porque coloca as empresas "a pagar a borla fiscal que decidiu dar a uma empresa que é a EDP", acusou o deputado.
Mário Centeno, não responde à polémica sobre a EDP, mas acrescenta que as empresas têm retirado "enorme benefícios" da "simplificação burocrática", "dos custos de endividamento", tanto do país como das próprias empresas.
O ministro das Finanças acrescentou ainda que vai ser implementado um grupo independente para gerir a dívida do Serviço Nacional de Saúde (SNS), de forma a reduzir a dívida do estado às empresas. "É evidente que isto tem um benefício direto para o SNS", acrescentou Centeno
Pedro Mota Soares acrescenta que o documento é "dececionante para as empresas" e apelou ao ministro que "não engane esta câmara e não tente enganar os portugueses".