O CDS quer saber se a Autoridade Nacional da Proteção Civil, utilizou ou não a plataforma de apoio à rede SIRESP durante o combate aos incêndios florestais.
Por isso, os centristas vão chamar ao parlamento “logo que possível”, através de um requerimento, o presidente demissionário da ANPC, Joaquim Leitão, e o presidente ontem indicado pelo governo Mourato Nunes para que expliquem “o que falhou e porque é que certos equipamentos não foram utilizados”, anunciou o deputado Telmo Correia. O CDS quer ainda saber se os “equipamentos disponíveis são suficientes” para o combate aos incêndios florestais.
Tendo em conta que os trabalhos do parlamento estão focados na discussão do Orçamento do Estado para 2018 até dezembro, a audição aos responsáveis pela Proteção Civil só deverão ocorrer no final deste ano.
A decisão dos centristas foi anunciada depois de o CDS e o PSD terem confrontado várias vezes o ministro da Administração Interna no parlamento sobre a notícia do Público que dá conta que a ANPC pediu ao MAI, após o incêndio de Pedrógão Grande, para utilizar a plataforma de apoio à rede SIRESP (que se chama TRACES). Ferramenta que, de acordo com o Público, foi comprada em 2015 e que até hoje o MAI não terá utilizado.
Questões às quais o ministro Eduardo Cabrita não respondeu “de forma clara” considera o deputado Telmo Correia.