De acordo com dados da COSEC, "as empresas insolventes totalizavam um volume de negócios superior a 1,2 mil milhões de euros, empregavam mais de 12.900 postos de trabalho e registavam cerca de 392 milhões de euros de créditos a fornecedores".
A seguradora na área dos créditos e caução revela que as microempresas representam a maioria dos casos de insolvência, num total de 68%. Esta é uma tendência que se verifica desde 2009.
O setor dos serviços "continua a liderar o número de insolvências, com 534", seguindo-se os da construção (20,3%), com um total de 458 empresas insolventes, e do retalho (15,4%), com 349. O maior número de insolvências regista-se em Lisboa (23,8%), Porto (22,2%) e no distrito de Braga (8,7%).
O estudo COSEC Dinâmica Empresarial sustenta que “os resultados desta análise traduzem a tendência de redução no número de insolvências, estando em concordância com os mais recentes dados relativos à caída da taxa do desemprego, bem como com a aceleração da economia portuguesa.”
Os dados mostram ainda que os pedidos de Processo Especial de Revitalização (PER) diminuíram 58%. Até ao terceiro trimestre foram pedidos 256 no total, contra 603 até ao terceiro trimestre de 2016.
Em relação à constituição de empresas os dados revelam, por comparação com o mesmo período de 2016, um aumento de 8%. Até setembro foram criadas 33047 empresas, principalmente nos setores dos serviços (13613), da construção (8265) e do retalho (2894).
A maioria foi sediada em Lisboa (10869), Porto (5707) e Braga (2385).