A Comissão Liquidatária do Banco Espírito Santo (BES) arrasa Ricardo Salgado e o seu braço direito Amílcar Morais Pires num parecer que entregou há dias no Tribunal do Comércio de Lisboa e em que defende que a conduta de ambos e de outros onze administradores causou ao BES «um prejuízo patrimonial assaz grave».
Depois de terminar o julgamento da insolvência (em 2016), a Comissão Liquidatária considerou existirem motivos para abrir um incidente com o objetivo de que a ‘falência’ seja considerada culposa. A juíza Elisabete Assunção considerou fazer sentido o pedido desta comissão e o incidente foi aberto – deste novo processo só poderão ser extraídas consequências civis, como a inibição de os ex-administradores do BES virem a exercer funções durante um determinado período.
O parecer com cerca de 350 páginas, que o SOL consultou nos últimos dias é o início deste novo processo cujo julgamento só deverá começar daqui a uns meses ou mesmo anos. E, dada a complexidade, até já há um procurador do Ministério Público em exclusivo para o caso – Paulo Gonçalves.
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