Seriam apenas as casas de banho do cemitério de Ílhavo, mas a verdade é que são um projeto arquitetónico que está a ser destacado um pouco por todo o mundo.
As fotografias do edifício, da autoria dos irmãos Sofia e Ricardo Senos, têm sido publicadas em revistas de arquitetura da Noruega, Suécia, China, Estados Unidos, Tailândia, entre outros países.
"Pediram-nos a reconversão de um edifício que já existia e no qual estavam as casas de banho, mas que era gigante e que ficava quase colado à capela. O objetivo era torná-lo mais pequeno e libertar a capela", contou Sofia Senos ao Jornal de Notícias.
Esta obra – que tinha ‘apenas’ o intuito de albergar três casas de banho para homens, mulheres e acessibilidades – acabou também por ser um local destinado ao coveiro e aos seus ajudantes.
Trata-se de um edifício de baixo custo e de fácil manutenção, mas que tem atraído a atenção de muitos arquitetos de todo o mundo. É verde por fora e branco por dentro, não tem janelas e aproveita toda a luz natural que entra pelas claraboias. Para além disso, não é usada ventilação artificial.