As reações à reportagem da TVI transmitida este sábado, sobre a gestão duvidosa dos fundos da Raríssima – Associação Nacional de Deficiências Mentais e Raras por parte da presidente, Paula Brito Costa, já começaram a surgir.
A Direção da instituição emitiu esta tarde, na página oficial do Facebook, um comunicado dizendo que "todas as acusações apresentadas nesta reportagem são insidiosas e baseadas em documentação apresentada de forma descontextualizada" e justificando que "toda a documentação, designadamente despesas efetuadas pela Presidente da Raríssimas em deslocações e em representação da Instituição, está registada contabilisticamente e auditada, tendo sido aprovada por todos os órgãos da direção".
A Direção continua, acresentando que "os valores dos vencimentos apresentados na peça televisiva foram artificialmente inflacionados. A Raríssimas tem por base a tabela salarial definida pela CNIS (Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade Social) para a definição dos vencimentos dos seus colaboradores".
No fim, os visados prometem que "todas as acusações de que a Direção da Raríssimas na pessoa da Dra. Paula Brito e Costa e restantes visados foram alvo, serão devidamente retratadas seguindo os procedimentos legais previstos, nomeadamente o direito de resposta", garantindo a emissão, nas próximas 48 horas, do "direito de resposta, na qual todas as questões levantadas pela reportagem merecerão um esclarecimento cabal e fundamentado".
Entretanto, o Ministério do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social fez saber que vai "avaliar a situação". Num comunicado publicado hoje, lê-se que "depois da peça transmitida pela TVI no passado sábado a propósito da Instituição Raríssimas, e tendo em conta os factos relatados, o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, dentro das suas competências, irá avaliar a situação e agir em conformidade, tendo sempre em conta, e em primeiro lugar, o superior interesse dos beneficiários desta instituição".